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Hoje é daqueles dias que a comida não passa, que o álcool não escorrega, que o tabaco não entra;
Em que os pensamentos se atropelam na cabeça, chocam, voltam para o mesmo sítio e trocam de posição;
Em que a emoção luta com a razão, e a consciência com a inconsciência.
É daqueles dias que se tem tanto para fazer mas que não apetece fazer nada;
Em que o único pensamento que surge é sempre o mesmo;
Em que desejaríamos partir a cabeça nas paredes.
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sábado, junho 27, 2009
quarta-feira, junho 24, 2009
Ese piso de Ibiza
Uma porta blindada que raramente é trancada.
Um candeeiro à porta que se estragou da primeira vez que foi montado.
Aquecimento individual que nunca foi ligado.
Um frigorífico que resmunga cada vez que lhe tocam.
Três caixotes de reciclagem, apesar de se utilizar quase sempre um.
Uma casa de banho de senhores e outra de senhoras.
Uma lista de dicas para emagrecer colado na parede.
Um cronograma, um relatório do hospital, frases míticas, postais, cartazes, rede do metro.
Um sofá com muitas histórias para contar.
Um mega plasma.
Um livro de visitas sem tinta.
Sempre a mesma toalha de mesa.
Velas e candeeiros.
Um cachimbo de água.
Uma varanda que costuma ser o refúgio de muitos convidados.
Estrelas, recados e fotos.
Luzes ambiente que promovem o ambiente chill out.
Quadros debaixo da cama.
Cerelac escondida no armário.
Peças de decoração da avozinha desaparecidas.
Roupa e sapatos espalhados pela varanda.
Garrafas de bebida.
Pó e cotão.
Um candeeiro à porta que se estragou da primeira vez que foi montado.
Aquecimento individual que nunca foi ligado.
Um frigorífico que resmunga cada vez que lhe tocam.
Três caixotes de reciclagem, apesar de se utilizar quase sempre um.
Uma casa de banho de senhores e outra de senhoras.
Uma lista de dicas para emagrecer colado na parede.
Um cronograma, um relatório do hospital, frases míticas, postais, cartazes, rede do metro.
Um sofá com muitas histórias para contar.
Um mega plasma.
Um livro de visitas sem tinta.
Sempre a mesma toalha de mesa.
Velas e candeeiros.
Um cachimbo de água.
Uma varanda que costuma ser o refúgio de muitos convidados.
Estrelas, recados e fotos.
Luzes ambiente que promovem o ambiente chill out.
Quadros debaixo da cama.
Cerelac escondida no armário.
Peças de decoração da avozinha desaparecidas.
Roupa e sapatos espalhados pela varanda.
Garrafas de bebida.
Pó e cotão.
terça-feira, junho 02, 2009
segunda-feira, junho 01, 2009
Branco no branco
"Branco no branco. Não se distingue, se mistura. Não se conhecem os limites, não se conhecem os contornos. Branco no branco é branco e não há outra interpretação a fazer. É branco o papel sem tinta. É branco o gelo que anseia por ser água. É branco o puro e o transparente. É branco a ausência de cores e o contrário de negro. É branca a lua onde borbulham desejos. É branca a luz que aclara a visão. São brancas as asas dos anjos suspensas. São brancas as nuvens que borrifam água. É branco o ontem, o hoje e o amanhã."
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Num dia difícil, depois de uma noite em "grande", e num dos museus espalhados por Madrid, vi um quadro que se intitulava de "Branco no branco" que me retrata agora e me deu inspiração para teclar umas letras.
Num dia difícil, depois de uma noite em "grande", e num dos museus espalhados por Madrid, vi um quadro que se intitulava de "Branco no branco" que me retrata agora e me deu inspiração para teclar umas letras.
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