segunda-feira, agosto 15, 2016

Re-descoberta

Sinto que voltei a ser eu.
As minhas tatuagens lunáticas nunca estiveram tão visíveis, mesmo por baixo da roupa. Deixei de as esconder.
As minhas convicções políticas, religiosas e futebolísticas têm agora uma voz mais grave e sonante. Deixei de me calar.
Digo mais "sim's" a pessoas. Re-descobri que existiam.
Danço até ser dia. Deixei de me cansar.
Mais tempo para fazer aquilo de que gosto. Mais tempo para fugir daquilo a que me recuso. Estou longe daquele "algo-que-não-sabemos-bem-o-que-é-só-os-outros-que-nos-mudaram-é-que-sabem", que guardo num rascunho de Fevereiro, para não mais me esquecer de não deixar de ser quem sou.
Corro desenfreadamente atrás dos sonhos. Ignoro os projectos. É assim que deve ser? Não sei. Mas é este não sei que dá este poder de liberdade e de criatividade para não fazer planos como nunca os fiz.
E é tão bom voltar a ser eu.

Re-descoberta

Sinto que voltei a ser eu. As minhas tatuagens lunáticas nunca estiveram tão visíveis, mesmo por baixo da roupa. Deixei de as esconder. As...