terça-feira, agosto 19, 2008

Istambul

Chegou ao fim a viagem a Istambul! Devo dizer que me surpreendeu muito pela positiva! Tinha um grande interesse em conhecer a Turquia mas tinha receio da segurança e da massa grande de muçulmanos. Afinal Istambul foi a cidade onde vi mais policias juntos e as pessoas são super simpáticas e afáveis (destaque ao homem que nos deu um turkish delight quando fomos comprar água e à miuda nos jardins do palácio do Tokapki que nos veio dar beijinhos).
Conhecemos não só a parte europeia: mais pobre, turistica e historica; como também a parte asiática: mais rica, moderna e fashion; e também uma das ilhas desertas e paradisiacas, Buyucada. De destacar: os 13 milhões de pessoas que preenchem istambul (são mais que as mães, por isso não podem entrar na UE senão estamos desgraçados), o patriotismo (bandeiras da turquia em todo o lado, todo o lado mesmo), o pesadelo do tráfego automóvel (tem de se ter muito cuidado a atravessar estradas, se bem que eles até no passeio andam, por isso muito cuidado mesmo), a falta de conhecimentos de inglês (a maior parte só sabe dizer "ok"), o cheiro a turco (é tipo cheiro a suor, e eu cheirei a turco todos os dias em que lá estive), o cheiro a milho frito, os gatos na rua, o lixo acumulado (não há caixotes do lixo, as pessoas bem se esforçam em lavar as ruas, mas há sempre aquele cheiro), nós a andarmos com um sapato de cada raça na Bagdada Caddesi (parte fina de Istambul com brutos carroes e lojas tipo armani e louis vitton) e a viagem de barco num domingo até Buyucada ao lado de 4 bichonas, 2 não sei o quê e uma familia tipica de istmbul: a mulher toda tapadinha, o homem da minha vida que usava mangas de cava por baixo da sweat xxl e a filha gorducha que se ria para os gays.
Whirling Dervishes Ceremony (Sema Ceremony):

Uma das cinco chamadas diárias para a reza:

"No panic, no panic" (um taxista nas ruas de istambul no momento em que estávamos a temer pela nossa vida), "very good, very nice" (o homem do primeiro restaurante que só tinha um prato para nos oferecer que era very good very nice), "10 liras and a kiss" (um gajo no grand bazar), "Yussuf" (o nosso eterno amigo do dervish cafe), "fomos comidos" (a frase mais dita pelos portugueses que por lá encontrámos),... Ficam as fotos e as memórias, e a certeza de um dia lá voltar! A cidade é gigantesca, e apesar de termos visto tudo (ou quase tudo) ficou ainda muito por conhecer.

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Re-descoberta

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