sábado, dezembro 27, 2008

Natali

Há 23 anos que passo os meus Natais fora de Lisboa, naquele recanto que ninguém conhece, perdido no meio do Alentejo. Alguns vão morrendo, outros nascendo, mas mantemos sempre o núcleo unido com a máxima disposição possível. Este ano éramos 20, com idades entre os 5 meses e os 71 anos. E como não podia deixar de ser fomos prendados com a visita do Pai Natal, um homem desportista que calça ténis e que usa óculos escuros por temer o luar! O que vale é que na minha família tudo é maluco e só queremos uma coisa: RIR!!

Primeira frase do Tio João: “Hoje vamos todos apanhar uma piela!”
Tia Margarida: “Estas couves são boas para desenratar!”
Todos: “Eu desenrato, tu desenratas, ele desenrata, …”
Tio João: “Não te preocupes que eu serei o teu rainho!”
Tia Joaquina a referir-se a cenas íntimas na tv: “Nem quero olhar!...”
Diogo: “Este ano não conheci o Pai Natal, era um desconhecido!”
Cidália a referir-se ao Tio António: “Vem dali todo engadanhado!”
Cidália: “Vou aí arranjar um motorista para me levar o carro!”
Florbela: “Nem bebi muito… Foi o quê? Três, quatro copos de sangria? Se calhar até foi muito!...”
Tia Joaquina a referir-se às claras de um doce: “Quero um bocadinho de doce de bolacha mas sem espuma”
Tio João a referir-se à Maria Leonor: “Como é que de uma coisa feita às escuras, sai algo tão perfeito?!”
Tio João: “A fruta faz bem ao utri!”

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Madrid... aí vou eu!!

Depois de cinco dias intensos tinha chegado a hora de saber o meu destino para os próximos meses. A principio, quando disseram o meu nome, não tive reacção. Passada meia hora achei que não tinha tido sorte nenhuma porque havia países muito mais aliciantes. Passada meia hora fiquei contente, porque apesar do facto de ser muito perto, conhecia pessoas que também iam para Madrid, iria aperfeiçoar o meu espanhol, era uma cidade boa para viver e iria trabalhar numa consultora. Agora sinto-me entusiasmada e ansiosa por entrar nesta aventura!!

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Puerto Feshion!!

Este fim de semana "imenso feeshion" no Porto com a meninas do gueto "curou-me"! :) Diverti-me como há muito tempo não me divertia!

Rimos (que nem umas loucas, principalmente na Gata), bebemos (até à pala de engates), dançámos (e fizémos dançar toda a gente), passeámos (a maior parte das vezes com os pés molhados), cantámos (a plenos pulmões no meio da rua às 2 da manhã), jogámos (para beber), vimos coisas que preferiamos não ver (uma mulher a mijar de pé no chão da casa de banho), fizémos figuras no hostel (a tentar "desorientar" o recepcionista e a tomar o pequeno almoço de pijama), comemos muito bem (apesar de não conseguirmos acabar com as francesinhas e de ver a minha vida por um bago de arroz)!!!....

Obrigada por tudo meninas! Venham mais!!! :)



segunda-feira, dezembro 08, 2008

"O meu barco atracou numa ilha depois de umas semanas em que andava à deriva e eu pisei chão firme. Agora resta-me saber que direcção tomar. Não sei onde estou, não sei para onde vou, mas sei que vou. Até porque já desisti de muita coisa para aqui chegar: de pessoas, de sonhos, de oportunidades." Na quinta-feira passada tive a confirmação que esperava há mais de duas semanas e o sonho de há cinco meses: entrar no programa de estágios internacionais do Inov.

segunda-feira, novembro 24, 2008

Vou no carro. Abstraio-me das conversas e isolo-me. Lá fora a noite fria já há muito tomou o lugar do dia. As iluminações de Natal invadiram e apoderaram-se das árvores e dos postes de cimento, para relembrar que este ano no dia 25 de Dezembro é novamente Natal. Os carros lutam pelos metros de estrada que os farão passar o vermelho em primeiro e encontrar o melhor lugar para estacionar. As pessoas falam, gritam e riem. Umas em grupos, outras sozinhas. Jovens, velhos, turistas, drogados, sem-abrigos, casais, bichas, pretos, brancos. Penso. Imagino a vida dessas pessoas. Quero saber quem elas são e o que elas pensam. Se calhar já esbarrei nelas algures. Se calhar já falei com elas. Penso em tudo o que me tem acontecido e naquilo que me está para acontecer. Penso nas pessoas que conheci, naquelas que hei-de conhecer e nas que não conheci nem vou conhecer... "Acorda! Lá estás tu no teu mundo!"

domingo, novembro 23, 2008

E os primeiros a casar são... Bruninho e Marie!!

Estou muito muito contente! Não estava à espera que fosse tão depressa; fiquei atónica com um sorriso de orelha a orelha quando soube da novidade!

Muitos Muitos Parabéns!!! :) Onde quer que esteja, prometo que podem contar comigo em Portugal ou no Chile!

E quem são os próximos?! :)

quarta-feira, novembro 19, 2008

Porto Covo

Com o atraso de um mês aqui coloco as fotos da nossa viagem de finalistas de mestrado, leia-se fim de semana radical, porque acima de tudo somos adeptos de aventuras e de experiências novas!

Mais uma vez adorei estar com vocês, adorei a vossa companhia! A seguir ao mestrado o que vem?!... :)
A equipa perdedora, mas que mais luta deu! Valeu-me um tiro na perna a menos de 1 metro de distância, ou seja, dor intensa!


A visita à vila de Porto Covo!

A chegada a terra depois de uma dura prova de canoagem! Apenas para alguns... eheheh

A visita às cascatas perdidas no deserto alentejano!

O almoço de despedida com a trupe toda: os finalistas e o pessoal simpatiquissimo e disponivel da empresa de desportos (que teve uma grande paciência quando mais do que uma vez nos equipámos como de fôssemos para um evento na altura de fazer desportos radicais).

terça-feira, novembro 18, 2008

De pulseira electrónica a habeas corpus

Nunca pensei que pudesse acontecer tão depressa. Senti a necessidade de fugir e de me abrigar noutro mundo. Nunca me tinha sentido tão presa e controlada. Talvez sempre o tivesse estado, mas nunca me dei conta.


Chegou a hora de sair de casa.
De procurar um espaço meu: um quadrado pintado de memórias e fotografias que me dê a liberdade de me reinventar.

sexta-feira, outubro 31, 2008

Sabores de sempre

Antes do tempo começar,
Pintei o retrato de um príncipe desconhecido,
Asfixiada pela vela que nos iluminou,
Escondida pelo abraço que te roubei,
Liberta de um sonho irreal.

Aplaudo as palavras que me cantaste.
Colecciono as imagens do sorriso que me envolveu.
E espero que a maré me leve novamente até ti.

sábado, outubro 25, 2008

...

Hoje é daqueles dias que deambulo no ar que respiro
Que tropeço nos meus próprios pés
E que me perco no meu silêncio.
É mais um daqueles dias que vejo todos os filmes que ajudei a construir e que me trazem muitas saudades.
Que oiço as músicas que contam as histórias do meu livro.
Que leio as dedicatórias que me fazem orgulhar das pessoas que a cada dia me fazem crescer.
Que consumo os posts publicados.
Que bloqueio no tempo mergulhada no rio das memórias.
Os pensamentos atropelam-se na minha cabeça.
Sinto-me cansada.
Preciso de arejar as ideias.

sexta-feira, outubro 24, 2008

CBTs


"Obrigado por existirem...."

Por me apoiarem quando não estou confiante. Por me darem miminhos quando estou carente. Pelas anedotas no elevador. Pelas brincadeiras. Pelos jantares e bebedeiras. Pelas dez horas diárias de boa disposição. Pelos almoços no baloicinho. Pelo fantástico ambiente que proporcionaram.

"...Obrigado por serem como são!"

quinta-feira, setembro 18, 2008

Podes parar para pensar?

As palavras são o teu maior refúgio. Ficas envolto nas letras e na carapaça que te protege, que te esconde. É tempo de dissolver as palavras em actos. É tempo de avançares para a frente, e não para trás. Não corras mais para trás na ansiedade de alterar o passado. De mover o futuro para consertar o passado. De enganar o presente com dissertações do passado. De resguardar o passado do presente. Mais uma vez pergunto: “ready or not”?

sábado, agosto 30, 2008

Where?

Quais os locais do mundo onde se é mais feliz? O livro The Geography of Bliss, em português, Geografia da Felicidade, retrata a viagem de um homem, que a partir de Roterdão, onde se encontra o maior centro de estudos mundial da felicidade, define o seu itinerário. Escolheu países tais como a Islândia, uma ilha feliz apesar dos longos e penosos Invernos; ou o Butão, terra paupérrima, onde nem sequer existe um único semáforo, mas que é o cume da felicidade. O livro mergulha assim numa mistura de viagens, psicologia, ciência e humor para investigar não o que é a felicidade mas onde ela se encontra.
No ranking dos 10 países mais felizes do mundo encontram-se a Dinamarca, Porto Rico, Colômbia, Islândia, Irlanda, Suíça, Holanda, Canadá e Áustria. Na lista dos 10 menos felizes figuram o Zimbabwe, Arménia, Moldávia, Bielorrússia, Ucrânia, Albânia, Iraque, Bulgária, Geórgia e Rússia.
Numa altura em que para mim é uma necessidade sair do país, a questão impõe-se: para onde? Prometo pensar no assunto.

terça-feira, agosto 19, 2008

Istambul

Chegou ao fim a viagem a Istambul! Devo dizer que me surpreendeu muito pela positiva! Tinha um grande interesse em conhecer a Turquia mas tinha receio da segurança e da massa grande de muçulmanos. Afinal Istambul foi a cidade onde vi mais policias juntos e as pessoas são super simpáticas e afáveis (destaque ao homem que nos deu um turkish delight quando fomos comprar água e à miuda nos jardins do palácio do Tokapki que nos veio dar beijinhos).
Conhecemos não só a parte europeia: mais pobre, turistica e historica; como também a parte asiática: mais rica, moderna e fashion; e também uma das ilhas desertas e paradisiacas, Buyucada. De destacar: os 13 milhões de pessoas que preenchem istambul (são mais que as mães, por isso não podem entrar na UE senão estamos desgraçados), o patriotismo (bandeiras da turquia em todo o lado, todo o lado mesmo), o pesadelo do tráfego automóvel (tem de se ter muito cuidado a atravessar estradas, se bem que eles até no passeio andam, por isso muito cuidado mesmo), a falta de conhecimentos de inglês (a maior parte só sabe dizer "ok"), o cheiro a turco (é tipo cheiro a suor, e eu cheirei a turco todos os dias em que lá estive), o cheiro a milho frito, os gatos na rua, o lixo acumulado (não há caixotes do lixo, as pessoas bem se esforçam em lavar as ruas, mas há sempre aquele cheiro), nós a andarmos com um sapato de cada raça na Bagdada Caddesi (parte fina de Istambul com brutos carroes e lojas tipo armani e louis vitton) e a viagem de barco num domingo até Buyucada ao lado de 4 bichonas, 2 não sei o quê e uma familia tipica de istmbul: a mulher toda tapadinha, o homem da minha vida que usava mangas de cava por baixo da sweat xxl e a filha gorducha que se ria para os gays.
Whirling Dervishes Ceremony (Sema Ceremony):

Uma das cinco chamadas diárias para a reza:

"No panic, no panic" (um taxista nas ruas de istambul no momento em que estávamos a temer pela nossa vida), "very good, very nice" (o homem do primeiro restaurante que só tinha um prato para nos oferecer que era very good very nice), "10 liras and a kiss" (um gajo no grand bazar), "Yussuf" (o nosso eterno amigo do dervish cafe), "fomos comidos" (a frase mais dita pelos portugueses que por lá encontrámos),... Ficam as fotos e as memórias, e a certeza de um dia lá voltar! A cidade é gigantesca, e apesar de termos visto tudo (ou quase tudo) ficou ainda muito por conhecer.

quinta-feira, agosto 07, 2008

Take 2

Será que eu não aprendo com os meus erros? Porque continuo a pôr o pé na mesma poça e a não conseguir de lá tirá-lo? Porque continuo a querer algo quando acabou de voar das minhas mãos? Porque só faço as coisas quando o prazo já foi ultrapassado? Porque é que o meu pensamento quando encontra algo forte e luminoso se encosta à mesma tecla durante um grande período de tempo? Porque não consigo dar a volta aos meus pensamentos? Assim acabo por passar sempre um mau bocado.

Nove meses HR

Apenas nove meses, mas parece que estava há anos. Os ponteiros demoravam a percorrer o relógio. Para quem nunca tinha trabalhado, não tinha conhecimentos de Outlook e não estava habituada a obrigações e responsabilidades, foi um grande período de aprendizagem. Aprendi que nunca podemos buscar o perfeito mas sim o possível, que não podemos admitir os nossos erros perante as outras pessoas; que a nossa equipa é competente e todas as outras são incompetentes; que devemos realizar as tarefas e calar mesmo se com elas não estivermos de acordo; que devemos trabalhar vinte e quatro horas por dia em sete dias da semana mesmo se do tempo que estivermos no escritório cinquenta por cento seja dispensado em tarefas da empresa; que devemos nos esforçar para fazer sempre o melhor não para que o nosso trabalho seja reconhecido mas por uma questão de consciência e responsabilidade; que devemos sempre buscar a máxima receita mesmo que para isso estejamos a infringir a lei ou a enganar o consumidor; que devemos mostrar ao nosso chefe o melhor de nós mesmo se tivermos de prejudicar o colega de equipa. Por estes motivos decidi sair. Eu, enquanto pessoa, não me encontro neste estilo de vida e de trabalho. Vou guardar estes ensinamentos numa caixinha e esperar nunca ter de a reabrir. Mas não vou fingir que não me custa deixar a empresa. Não só pelo trabalho em si, mas porque foi quase um ano a conviver com as mesmas pessoas diariamente. Os membros das equipas, os colegas do “olá” e do “bom dia”, os países utilizadores do website, os que apenas tive oportunidade de conhecer nos últimos dias, os que não me consideram transparente.

segunda-feira, julho 28, 2008

Obrigada!

Muito obrigada a todos!
Àqueles que me ofereceram o bilhete para o Ben e àqueles que quiseram mas que não puderam!
Àqueles que me entraram de surpresa pela casa no dia dos meus anos e àqueles que não puderam porque temeram o gueto!

Àqueles que me mandaram mensagens e telefonemas e aos que se lembraram nos cinco dias seguintes!
Àqueles que foram ao jantar e àqueles que não puderam estar presentes!
Àqueles que me ofereceram o poster e àqueles que não puderam!
Muito obrigada mesmo!
O que seria eu sem vocês?! Ok... NADA!

domingo, junho 22, 2008

Pragaaaa

Foi no passado dia 13 de Junho que rumámos a Praga para a nossa primeira trip lebasiana, com o intuito de não só conhecermos a cidade, como matarmos as saudades da nossa Mia!

Ainda não tinha estado em Praga, e... adorei!! É uma cidade antiga, com muita história, com muitas coisas para ver e conhecer, mítica e envolta em mistério! É muito turística, e talvez por isso o custo médio de vida seja similar ao de Portugal, ou em algumas coisas mais caro. A conversão de euros para coroas também não ajudava!lol Os checos são muito antipáticos, rebarbados, os transportes públicos cheiram mal..., e não sabem falar inglês, o que por vezes dificulta a comunicação!
É uma cidade que pretendo voltar um dia para conhecer melhor os locais e monumentos que só pude avistar do lado exterior.
Obrigado não só às lebasi que me acompanharam nesta trip, como também à Mia e Ana pela forma como nos receberam no seu palácio no centro de Praga, com elevador de leste e casa de banho dividida!


sábado, maio 10, 2008

Loucura

Um estado que permite ressucitar a liberdade por alguns instantes
Um conjunto de vivências que não recriam a realidade
Um mundo onde tudo é perfeito e onde as fronteiras são desconhecidas
Um emaranhado de sonhos em que acreditamos
Uma escravatura
Uma obesessão
Um vício.

domingo, abril 13, 2008

O gato que acompanha o ritmo dos passos pequenos e profundos. A lufada de odor a peixe que magoa as narinas. O lixo que se une e se esconde nas demais cadeiras que aguardam pelo calor das visitas que tardam em chegar. O móvel castanho e podre onde já não se fabricam rebuçados. O andar trôpego e cambaleado. O olhar distante e perdido de muitos anos de vida... "É a menina, a minha menina!".

sábado, março 29, 2008

Brasiu

Foi há um ano que partimos em direcção a um dos momentos mais importantes de uma licenciatura: a viagem de finalistas! A escolha do local não foi dificil: Brasil! Após 8 horas de voo aterrámos no aeroporto de Porto Seguro. Eram 18h. A temperatura e a humidade deixavam-me a transpirar de todos os poros e sem conseguir respirar. O odor. Os lenços na mão para tentarem cobrir as alergias. O aeroporto parecia uma barraca abandonada, mas ao menos tinha ar condicionado. Os escaldões. A comida era excelente. A caipirinha e caipirosca e outras tantas bebidas letais enchiam o figado todos os dias. Os brasileiros que confiam em qualquer pessoa e que ficam felizes com moedas euro, mesmo que fiquem a perder. As crianças que mendigavam na rua e que ficavam eufóricas com 3 reais (o equivalente a 0.75€). A anarquia nas ruas, onde os semaforos não funcionavam e nas rotundas não havia prioridades. O custo de vida muito baixo, em que o almoço mais caro foi cerca de 5€, e diga-se que foi na areia onde tinhamos direito a espreguiçadeiras com almofadas. Os animais mais magros e mal nutridos que alguma vez sonhei em ver. O samba e as músicas da Ivete Sangalo. Os mosquitos que andavam sempre em grupos de 10 e que se escondiam em qualquer buraco. Os 3 tipos de repelente que não funcionavam. As idas à farmácia para comprar bandeiras e esparadrapo para os meus pés. A confusão entre casa de banho e banheiro, e entre pensos e ketchup ou sal. Os sumos de maracujá, abacaxi e melancia. A segurança nas ruas e a devolução de uma mala perdida. A dificuldade em subir para as bananas e o medo de ficar rodeada de tubarões. O passeio de buggy que nos deixaram enlameadas. O tão evocado "Sou praieiro, sou guerreiro, estou solteiro, quer mais o quê".
Que saudades!!!...

















domingo, março 09, 2008

Parabens mano

Nem acredito que já fazes 17 anos...! Continuo a ver-te como se tivesses 10. Mudo de canal quando vou parar a um filme com bolinha vermelha. Digo-te para não abrires a porta a estranhos e para trancares a porta. Alerto-te para teres cuidado a atravessar a estrada e para não aceitares nada de estranhos... Parece que cresceste...

Muitos Parabéns Mano! Prometo que vou tentar ser menos galinha....!

domingo, março 02, 2008

"The city that never sleeps"

Conseguiste entrar naquele filme com que sonhas desde o tempo em que usavas óculos dourados e fugias dos ratos: os autocarros a explodirem, os tanques de guerra no meio das ruas, os ataques suicidas, o mundo árabe, o hebraico, o Médio Oriente. Espero que quando regresses de Tel Aviv venhas com conhecimentos para criarmos o nosso governo onde não existe reforma mas sim o "velhão" (similiar ao pilhão) e onde todas as crianças trabalham; pronto damos subsidios para estudarem...Vai ser com certeza o melhor governo desde o 25 de Abril!!

O mito do templo

Já tinhamos saudades do templo. Daquelas voltas infidáveis como se de um labirinto se tratasse. Com aquele frio de cortar a respiração. A decidir, encostados às pedras, qual seria o rumo da noite eborense. Culpa da divergência de opiniões e da grande oferta de espaços noturnos. Desta vez fomos apenas ver se algo tinha mudado. Se todas as pedras estavam no mesmo sitio ou se por ventura havia algo de novo. O que é certo é que o mito das voltas ao templo de Diana marcam as nossas saídas em Évora. Começamos a sentir o seu cheiro a mais de 500 metros de distância. Desta vez, tivemos de marcar o momento. A foto não ficou muito bem, mas o fotógrafo não era bom e tivemos de improvisar.

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Multicultural weekend



Foi há uma semana e meia o evento. A expectativa era elevada. O medo também. Medo da colega de quarto. Medo dos membros das equipas. Medo dos companheiros dos jantares. A paisagem era fenomenal. Cavalos. Mar. Serras. Verde. Muito verde. Foram três dias intensivos que pareceram um mês fora de Portugal (de realçar o facto de ter cumprimentado "good morning" a uma empregada da limpeza, e de andar toda trocada com os horários pensando que era normal por causa do fuso horário). A Paola que elogiou o meu espanhol e que salientou que o que apreciava mais na Colômbia era "la gente". O turco que me veio perguntar não sei bem o quê, mas que achei que fosse "quem és tu?", e que por isso me apresentei. O Vikas do Dubai que me obrigava a beber penaltis de vinho. O meu medo quando na primeira noite me vi abandonada numa roda com IT's. Os matraquilhos humanos. O labirinto. A rodagem do filme que nunca mais tinha fim (surpreendentemente ganhámos um prémio qualquer). Os colombianos que só sabem dizer "yes" em inglês. O sofá em frente da discoteca onde fui abandonada pela Zu. Um estrangeiro que entrou no elevador e que carregou em todos os andares (até ao 9º). Os latino americanos a vibrar com o "suavemente", "mar azul", "torero", etc. As constantes idas ao bar a buscar bebida (e o meu estômago a dar as últimas). As idas para o quarto de hotel em ziguezague, sempre de copo na mão. Apesar de tudo isto continuo a sentir-me transparent. Mas para isso tenho resposta: "Go to the jungle!!"

Pestinhas

Pois é... já estão tão grandes os mais pequenos membros da família! Aqueles que me desarrumam a casa toda, que me perdem as peças dos jogos, que não se cansam de jogar à bola, que me despenteiam, que me enchem a sala de desenhos, que esperam que eu seja croma na playstation ou no "mamã dá licença", que me obrigam a ler livros sem fim e a ver desenhos animados! E agora esperamos a vinda de mais um novo elemento juniór para se juntar à festa!

domingo, fevereiro 03, 2008

Re-descoberta

Sinto que voltei a ser eu. As minhas tatuagens lunáticas nunca estiveram tão visíveis, mesmo por baixo da roupa. Deixei de as esconder. As...