segunda-feira, junho 19, 2006

Frases que ficam na memória

- "Abraça-me Miguel" (Louura em Lloret...ainda se está por descobrir se isto é verdade, ou se foi invenção do Miguel)
- "Depois da cena que me disseste ontem não estava minimamente à espera que me ligasses" (uma tia que ia a falar ao telemovel)
- "Lembraste quando trabalhávamos naquela cena dos livros? Éramos tão novos!..." (uns que estavam a comentar na Feira do Livro da Amadora)
- "Fui expulsa do meu próprio quarto!" (Veran, numa visita do clube a Mérida)
- "Sou uma cadelinha atrás de vocês" (Andreia)
- "Estou apanhada por ti!" (Ângela, a um tal de Nelson)
- "Hoje vens toda azul!" (Macau)
- "Olá, eu sou a Inês,...vou-me embora" (Louura, em Sesimbra)
- "Que fique bem claro que eu te odeio" (uma pessoa k não gosta mm nd de mim)
- "És uma personagem" (Nene)
- "Posso saber o teu nome? Não!!" (a mha perseguição em LLoret)
- "É um borracho!" (a minha mae para um gajo nada de especial)
- "He's perfect!" (para mim o homem perfeito)
- "A piscina tem muito calcário! Não é nada, é cálcio" (Laura, e a minha brilhante resposta)
- "Ursinho de peluche da nívea" (JP para a Louura)
- "Humidade seca" (Patricia)
- "Yo soy paraguayo y estoy aquí para comer tua mujer. Pra kê? Para guaio!" (Tobias...a Ângela continua sem perceber a piada ao fim de tantos anos!)
- "Fui comprar o Ética para um Jovem à farmácia" (Patrícia, de pois de a prof de filosofia, no gozo, ter mandado o pessoal ir comprar o livro à farmácia)
- " As notícias não correm depressa, os interessados é que correm atrás delas" (Thi)
- "O meu mede 6cm, mas quando penso em ti vai aos 12cm" (oh god, é mlhr nem dizer kem é...por causa da reputaçao)
- "Trataste-me como um cãozinho" (xiii...coisas parvas k me dizem)
- "E depois de tudo isto vem a prostituição" (eu, à porta da embaixada, no meio de uma conversa sobre Erasmus)
- "Fui de barco da Madeira ao Canadá" (Peixoto)
- "Os meus tios têm aqui terrenos em Sesimbra" (Peixoto)
- "Olá Pato Donald" (o meu pai quando cumprimentava uma pessoa mascarada de Tweety numa rua de Albufeira)
- "Cuidado ao mergulharem para não partirem o chão da piscina" (o dono de uma casa no Algarve. no coment...!)
- "Merda a merda enche o joao nuno o papo" (esta foi a altura em que me drogava...lol)

terça-feira, junho 06, 2006

Texto de Jorge Luis Borge

" Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima tratava de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais, seria mais tolo ainda do que tenho sido.
Na verdade bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiénico.
Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios, iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da sua vida; claro que tive momentos de alegria.
Mas se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos.
Não os perca agora.
Eu era desses que nunca ia a parte alguma sem termometro, uma bolsa de agua quente, um guarda chuva e um para quedas; se voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver começaria a andar descalço no começo da Primavera e continuaria assim até ao final do Outono.
Daria mais voltas pela minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças.
Se tivese outra vez uma vida pela frente...
(mas, já viram, tenho 85 anos...)"
Jorge Luís Borge

Versão anti-machismo

“Mulherengo” e “engatatão” são expressões mulherengas e engatatonas que os homens inventaram para se sentirem superiores às putas. Os homens nunca querem possuir as mulheres mas sim tê-las emprestadas. Mas as raparigas, por natureza e formação, gostam de ser independentes. E só há uma coisa preferível a ser independente – é ninguém depender de nós.

Alentejo

A planície invade-nos logo que chegamos. Passamos a olhar o longe, em distâncias incertas, como num caminhar para o sonho. Mais adiante, a vegetação espanta-nos, qual oásis já esquecido por tanto oiro do sol e da terra. Um riacho aqui, um rio acolá, entrecortam a terra rude que domina o olhar, formando por vezes lagos enormes, sob a forma de barragens. Pouco a pouco, vamos entrando na alma do Alentejo. Montes cheios de sobriedade, vilas aprumadas de branco, aldeias que acolhem fraternalmente, cidades que nos convidam a ficar.

Re-descoberta

Sinto que voltei a ser eu. As minhas tatuagens lunáticas nunca estiveram tão visíveis, mesmo por baixo da roupa. Deixei de as esconder. As...