Cada um de nós já teve o seu momento de loucura. Eu, na verdade, já tive muitos. Aqueles momentos que escondo e que raramente consigo partilhar, aqueles que nunca consigo explicar as razões, os que nem passados mil anos fazem qualquer sentido. No entanto, naquela altura da vida fez, fazia.
Hoje, num dos repetidos passeios pelas ruas de Lisboa, encontrei um homem que cumprimentava toda e qualquer pessoa, que proferia frases que eu não conseguia perceber e que ria sozinho provocando um eco onde só vingava ele e o som dos automóveis e autocarros a passar na avenida. Pensei "o que é preciso para chegar a tal estado de loucura?". "Ele seguramente era uma pessoa normal, como chegou até aqui?". "Qual a probabilidade de eu ficar assim?". Pouco, algo aconteceu, alta.
"Todos nós nascemos loucos. Alguns permanecem".
1 comentário:
O sr do Adeus...que ja faleceu em Lisboa...eu tambem ficava encanada em olhar pra ele ali comprimentando todos que passavem...
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