Não mais esquecerei as praxes: as flexões, as danças, a mão dada da Ana com o Samuel, o baptismo, o tribunal a abanar os veteranos, o correr presos em elásticos, a declaração do Eddi. Os jantares do Team Areias: o "eu não soy marinheiro", "ouvi ladrar", a ana a falar ao telemóvel na casa de banho dos homens, o grito a meio da rua, as fotografias, o "you cross the street and then go, go, go....", o "if you are drunk you say feira, if you are not drunk you say feira". A canção das isabéis composta numa aula de tratamento de dados. O dormir nas aulas da Sonia Dahab. As aulas do Manuel Baganha com bolas de berlim que me davam desejos. O medir no elevador. As pontuações às pessoas que passavam. O cortar na casaca do pessoal da turma. As galas: o "vamos dedicar esta canção à turma", "por favor deixa-me dançar em paz", os abraços. As bebedeiras. Os professores. As jantaradas. As cafezadas. O "mini-erasmus". Os três meses de férias. As horas passadas nas salas de computadores. As horas no bar sem fazer nenhum. A mudança do bar fixe para o bar dos ricos. As visitas à Sotancro, Tagus, Jornal de Notícias, Destak. A viagem de finalistas ao Brasil: a mha buba e a da mary, a "reshisthente", "a maria já anda de gatas", o chuveiro do bidé, o "roubo" da mala da Ana, o bazar sem pagar, o passeio de bugy, o passeio das bananas, os meus pés sensíveis, a decepção do alcatraz. O baile de finalistas. A bênção. Os colegas de grupo.
Tenho a certeza de que me irei sempre recordar destes tempos. Porquê? Porque não desejarei esquecer.