quinta-feira, setembro 13, 2007

Verão Alentejano

O "bom dia" a toda a gente. As ruas vazias e chamuscadas pelo sol que não deixa descansar a velha vila. O som do grilo e das corujas, que dizem, adivinham mortes próximas.
O sino da igreja que, de quando em vez, anima o quotidiano. Os buracos nas estradas já por si quase sem alcatrão. As festinhas compostas pela bela da tasca e pelo som pimba que convida a dançar. O cheiro nauseabundo devido às descargas na ribeira, que ao fim da tarde, intimidam os seres vivos. As vizinhas que se atropelam por uma novidade. O estacionamento gratuito em qualquer parte da vila. O sossego ao início da tarde. Os bancos da Câmara onde, à sombra, se aninham os idosos. As cobras, abelhas, libelinhas e outros tantos insectos que se atravessam na vida de um transeunte. A água que serve a população inundada em calcário. As escolas vazias. O lar de idosos a abarrotar. O sossego, a brisa quente e a aparente paragem no tempo na qual os escouralenses sobrevivem.

1 comentário:

Fantastic 4 disse...

Fogo e o calor que derrete qualquer um a seguir ao almoço, o teu tudo bêêmm e as palavras mais prolongadas kdo lá estas e os almoços que deixam uma pessoa kse sem s levantar de tão cheia que se está...

Re-descoberta

Sinto que voltei a ser eu. As minhas tatuagens lunáticas nunca estiveram tão visíveis, mesmo por baixo da roupa. Deixei de as esconder. As...